Contratação mais badalada da temporada, a tão esperada parceria entre Lewis Hamilton e Ferrari está longe de render frutos na temporada 2025 da Fórmula 1. Após nove corridas, o heptacampeão mundial ainda enfrenta dificuldades de adaptação e falta de sintonia com a escuderia italiana.
Pela primeira vez em sua carreira profissional na F1, Hamilton não tem um motor Mercedes, nem o apoio do antigo engenheiro de corrida, Peter Bonnington.
O britânico sofre para se adaptar e conseguir sequências positivas, e a ESPN elenca algumas das razões para isso:
1 - Dificuldade de adaptação na Ferrari 301i6l
Um dos principais problemas do piloto tem sido sua a relação com Riccardo Adami, engenheiro de pista da Ferrari. A comunicação falha durante os GPs tem deixado Hamilton sem informações potencialmente decisivas, prejudicando o desempenho nas pistas.
Hoje, a Ferrari está atrás do que a Mercedes multicampeã proporcionava a Hamilton em muitos quesitos, e a falta de entrosamento é um dos principais.
2 - Modelo novo SF-25 ainda não funciona 1i3xq
O carro SF-25 é outro obstáculo. A Ferrari abandonou o conceito do SF-24, que havia sido competitivo, para criar um modelo novo e instável. Nem a equipe nem os pilotos compreendem totalmente o novo projeto, o que torna quase impossível encontrar um acerto ideal.
A Ferrari ou de ter um carro vencedor para um com menos desempenho que um Williams. Agrava a situação o fato de a equipe ter dito que não compreendia totalmente o novo conceito, mas depois itido que sabe qual é o problema, mas não sabe quando ou se um dia será capaz de resolver e torná-lo funcional.
3 - Acomodação, desmotivação e estilo de Hamilton 1v5g20
O estilo de pilotagem de Hamilton até aqui não se encaixa bem com o novo carro, e a falta de progresso técnico ao longo da temporada contribui para a frustração. Enquanto seu companheiro de Ferrari Charles Leclerc tenta compensar os problemas com agressividade, Hamilton parece desmotivado, guardando energia e esperando uma melhora que não parece estar a caminho até agora.
Apesar de ter lampejos de talento, como na China e na recuperação em Ímola, o momento sugere que a agem de Hamilton corre risco de terminar de forma amarga, o que nem o piloto nem a Ferrari merecem.